Olá,Pessoal!

Esperamos que vocês tenham gostado da novidade.
Aguardamos vocês com seus maravilhosos relatos de experiência!

Su, Bia e Simone
“[...] dentre todas as possíveis formas de expressão, dentre todos os modos de deixar marcas demonstrar o que se pensa, sente, deseja ou crê, a escrita teve e tem um papel central ainda não aprendido, ainda não exercido na escola, ainda não praticado por aqueles que fazem a história na e da escola [...] ainda não aprendemos a explorar o potencial de criação de escrita, e insistimos numa escrita instrumental, funcional, repetitiva, mecânica e esvaziada de sentido.”

Alinhar à direita Sonia Kramer

ABRIL – AULA INAUGURAL






O ponto marcante desse encontro foi a participação da professora Hellenice Ferreira, que nos encantou com seu relato sobre o percurso de autoria por ela vivenciado. Hellenice é professora da Rede de Duque de Caxias, atuando hoje na Equipe de Leitura, na SME e já tem dois livros publicados. Foi extremamente envolvente, pois em sua fala ficou claro a importância de fazer rascunhos, de se revisar o texto e, principalmente, de se por a escrever. Romper barreiras, acabar com o medo e simplesmente escrever, é o início desse percurso.
Além desse momento, aproveitamos esse primeiro contato com os professores para expor a temática da formação. Elaboramos um encontro diferente e acolhedor que retratava claramente nossa preocupação com o bem-estar daqueles profissionais. Arrumamos o auditório, expondo cartazes com questionamentos sobre produção textual, questionamentos que vem permeando todos os nossos encontros. Compondo esse ambiente espalhamos cartazes com produções textuais de alunos para mostrar o quanto é possível produzir textos de diferentes gêneros dentro de sala de aula.











MAIO – 1º ENCONTRO

Nesse primeiro momento em que cada turma começaria a constituir-se como um grupo de estudo e trabalho, propomos uma discussão que envolvesse as concepções didáticas dos professores tentando alinhar percepções e traçar um perfil de cada grupo, a fim de melhor organizarmos os próximos encontros, além de abrimos espaço para que o professor expusesse suas expectativas em relação a formação que se iniciava.
O destaque nesse primeiro encontro foi a análise de produções infantis, onde além das características de um texto, discutimos também as concepções de trabalho que poderiam estar por trás daquelas escritas. Nesse momento, os professores pareceram entender claramente, que o que garante a escrita de bons textos é o contato com a diversidade textual, porque só se aprende a escrever diferentes gêneros textuais, lendo e escrevendo diferentes gêneros textuais. Ficou claro também que a intervenção e a postura do professor são fundamentais para que o aluno se sinta seguro para produzir textos variados.








JUNHO – 2º ENCONTRO

Em junho iniciamos o trabalho com modos de organização discursiva e gêneros textuais. Trabalhamos com um capítulo do livro “Redação em construção” de Agostinho Dias Carneiro, onde era apresentado um quadro com características de cada modo. A partir das discussões realizadas percebemos a necessidade de retomar o assunto no próximo encontro, já que surgiram muitas dúvidas em praticamente todas as turmas. Sugerimos que os professores também buscassem outros textos, analisassem outras referencias para enriquecer nossa discussão em julho.
No trabalho com os diferentes gêneros textuais distribuímos 30 cartazes contendo produções de alunos, uma em cada gênero. Realizamos um jogo onde cada professor escolhia uma ficha com o nome de um gênero textual e encaixava na produção correspondente. Em seguida, combinamos de trabalhar os 30 gêneros ao longo de toda a formação. Esses gêneros serão escolhidos de acordo com a temática trabalhada dentro da escola. Escolhemos para esse primeiro momento, os gêneros: Regras de Jogos / brincadeiras, receitas, convites e propagandas, considerando que nesse período o trabalho está focado nas Festas Juninas.

JULHO – 3º ENCONTRO

Como combinado no encontro anterior, retomamos as características de cada modo de organização discursiva, apresentando ao professor uma amostragem com cinco textos pertencentes a cada modo. Em grupo os professores analisaram os textos e a partir de suas conclusões iniciamos uma nova discussão. Observamos, através das apresentações dos grupos e das respostas a nossos questionamentos e intervenções, que os professores compreenderam melhor o assunto, destacando semelhanças e diferenças marcantes em cada modo, sanando as dúvidas do encontro anterior.
Passamos então para o estudos de casos onde trabalhamos com mais alguns gêneros textuais: parlendas, adivinhas, lendas, literatura de cordel, quadrinhas, trava-línguas e cantigas. Todos relacionados ao tema folclore. Nesse momento os professores puderam refletir sobre os encaminhamentos relacionados a cada gênero, propondo novas atividades que garantissem a aprendizagem dos alunos. Foi um momento interessante para os professores, onde a troca de experiências também esteve presente, pois alguns professores relataram atividades que já haviam realizado com suas turmas enriquecendo ainda mais o encontro.